Equipe de transição se compromete com propostas do Senado para recuperar perdas educacionais da pandemia
Publicado em 08/12/2022 às 19:07
O relatório foi discutido durante mais de um ano por um grupo da Comissão de Educação, que ouviu a sociedade, especialistas e gestores para avaliar o prejuízo causado no ensino pela pandemia. Entre as 30 sugestões para o futuro governo, estão aumentar os investimentos, ampliar o acesso à internet nas escolas e recompor o valor da merenda. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou que a educação deve ser prioridade na pauta de qualquer governo.
É um tema de altíssima relevância, talvez dos mais relevantes do Brasil no momento em que vivemos, que é o do investimento, do planejamento e da execução de boas políticas na área de educação. Economia é importante, agricultura é importante, infraestrutura é importante, saúde nem se fala, mas para um grande projeto de nação a semente a ser plantada de fato é a da educação. Pra essa geração de 0 a 18 anos não se pode faltar nada em matéria de educação, porque esse é o maior investimento que nós teremos daqui a 18 anos quando colheremos esses frutos.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, que recebeu o relatório em nome da equipe de transição, elogiou a qualidade dos dados levantados pelo Senado. E se comprometeu com a implementação das propostas apresentadas.
Nós tivemos uma perda grande durante a pandemia, dois anos muitas escolas durante um período longo fechadas, dificuldades às vezes de conectividade em muitas regiões e uma perda na área educacional. Mas o trabalho além do diagnóstico, ele traz propostas. Propostas muito efetivas para reforço e rápida recuperação dos alunos no Brasil todo e muito focado na educação básica. Então a nossa palavra é de agradecimento.
Alckmin lembrou que a aprovação da PEC da transição abre caminho para o pagamento de auxílio de 150 reais por criança de até seis anos em famílias de baixa renda. Ele revelou ainda que é meta do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva universalizar a educação infantil obrigatória para crianças de 4 a 5 anos, que está com déficit de 300 mil vagas. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.
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